segunda-feira, 28 de março de 2016

Sincretismo de Omolu com São Lázaro.

Nos primórdios das religiões de matrizes Afro, todo e qualquer culto aos Orixás era proibido, e as pessoas que fossem pegas cultuando seus Orixás ou tocando atabaques, eram perseguidas e presas. Por questão de sobrevivência, foi necessário que se fizesse sincretismos dos Orixás com os santos da Igreja Católica, para que quando os perseguidores se aproximassem, acreditassem que o que estava sendo cultuado eram os seus santos. Os Orixás eram sincretizados aos santos que mais se assemelhassem em suas histórias, porém de lugar para lugar no Brasil, o mesmo santo pode representar Orixás diferentes, pois não havia uma regra para o sincretismo. No Rio de Janeiro, nós temos São Lázaro como santo sincretizado à Omolu, pois como a história do santo conta, ele tinha o corpo coberto de chagas e é considerado o protetor dos doentes, dos mendigos e dos desfavorecidos. As histórias do Orixá Omolu e de São Lázaro se assemelham em alguns pontos, e por conta disso, fez-se o sincretismo.

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